A coçada na cabeça de hoje (qual a boa tradução para Brainstorm?) vem de um artigo de um site que podia toda vez figurar aqui nessa seção tamanha a variedade de originalidade de seus artigos e estudos. Recomendo muito o site waitbutwhy.com como um todo, mas por enquanto leia só o artigo “Fermi Paradox”.

Vai lá. Eu espero.

Leu?

Wow, né?

Dá pra falar horas sobre o texto, dá pra encontrar diversos ângulos/recortes à partir desta teoria e começar aquele roteiro, livro, série, conto, até música! Essa é a beleza desta seção “Brainstorm”; um assunto/fato etc. que pode tocar cada cabeça de uma maneira. Uma idéia – “objeto” imaterial - pode ser desdobrada e consolidada em algo físico (de novo roteiro, livro, série, conto...) de mil formas diferentes.

Se você me pergunta, o que mais me toca no Paradoxo é a questão do “Great Filter”. Uma lição de humildade para a raça humana que me leva para muitos caminhos. Na maioria das vezes até sem relação com o paradoxo em si. Sem sci fi ; a simples quebra de noção de que estamos no topo do nosso jogo. É algo que gera muito drama. Gosto dessa concepção Trekker de que é possível não estarmos preparados para esse contato, de estarmos sendo poupados, pois, de fato; iríamos ficar MALUCOS se soubéssemos que na verdade tem mais 'coisa' por aí ou, pior, por aqui (o que seria muito creepy... ). E a possibilidade é giga: dizem que quando os portugueses chegaram aqui, os índios não os avistaram até eles chegarem muito perto e reconhecerem homens-indivíduos em cima das caravelas. Supostamente, pelo fato das caravelas serem um signo muito avançado para os índios brasileiros - que nem roda sabiam fazer ainda; só fogo - o cérebro não conseguia processar aquela informação. Levando este fato para o campo da energia/matéria; será que o mediunismo como "conhecemos" não seria exatamente isso? Pessoas que já conseguem ver além do Great Filter?

Ao mesmo tempo, puxando o Great Filter para a outra ponta: e se formos a coisa mais avançada que tem por aí? Não seria uma droga? Esse é o melhor que podemos ser? Tão pouca luz...

Resumindo: esse artigo me faz pensar como a discussão sobre a existência de vida extra-terrestre é conduzida de forma superficial por dodóis e fetichistas. É a cobertura "Ego.com.br" da cor do olho do ET e da nave que ele usava versus uma cobertura mais egocêntrica, encontrando no outro uma percepção de contraponto para nós, a raça humana. Em que momentos estamos? Pra onde podemos ir?

E você? Esse artigo acendeu algum tipo de lâmpada na sua cabeça? Qual?